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Saúde


Indicadores de mortalidade materna e infantil, consultas de pré-natal e doenças.

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Taxa de mortalidade materna a cada 100 mil nascidos vivos - 1996-2021


Fonte: Ministério da Saúde - DATASUS

Em 2.021, a taxa de mortalidade materna era de 92,87 óbitos a cada 100 mil nascidos vivos. A taxa de mortalidade materna máxima recomendada pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS) é de 20 casos a cada 100 mil nascidos vivos.

Óbito materno é aquele decorrente de complicações na gestação, geradas pelo aborto, parto ou puerpério (até 42 dias após o parto). Em 2.021, dos 17 óbitos maternos, 76,47% eram de mulheres brancas, 5,88% eram de mulheres pretas, 5,88% eram de mulheres amarelas, 11,76% eram de mulheres pardas.

Um dos indicadores diretamente relacionados à questão materna é a taxa de mortalidade de crianças menores de cinco anos. No município, em 2.021, a taxa era de 8,41 óbitos a cada mil crianças menores de cinco anos.

Das crianças até 1 ano de idade, em 2.010, 1,73% não tiveram registro de nascimento em cartório. Esse percentual caiu para 0,98% entre as crianças até 10 anos.

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Taxa de mortalidade materna a cada 100 mil nascidos vivos - 2021

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Percentual de crianças nascidas vivas por número de consultas pré-natais por cor/raça da mãe - 2006/2021


Fonte: Ministério da Saúde - DATASUS

O Ministério da Saúde recomenda, no mínimo, seis consultas pré-natais durante a gravidez. A proporção de gestantes sem acompanhamento pré-natal, em 2.021, foi de 0,4%. As gestantes com 7 ou mais consultas representavam 88,4%. Analisando a cor/raça das gestantes, 89,4% das brancas, 79,9% das pretas, 90,2% das amarelas, 82,7% das pardas, 50% das indígenas tinham 7 ou mais consultas.

Em 2.021, dos partos realizados, 59,02% foram cesarianas e 40,98% de partos normais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, no máximo, 15% de cesarianas.

Neste município, em 2.021, 99,03% dos nascidos vivos tiveram seus partos assistidos por profissionais qualificados de saúde.

Das crianças que nasceram, no município, em 2.021, 6,64% eram de mães adolescentes.

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Percentual de crianças nascidas vivas por número de consultas pré-natais por cor/raça da mãe - 2021

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Distribuição percentual dos óbitos maternos por tipo de causa obstétrica - 1996-2021


Fonte: Ministério da Saúde - DATASUS

Segundo o Ministério da Saúde, causas obstétricas diretas são aquelas resultantes de complicações obstétricas na gravidez, parto ou puerpério devido a intervenções, omissões ou tratamento incorreto. As causas obstétricas indiretas são aquelas resultantes de doenças existentes antes da gravidez, ou que se desenvolveram durante esse período e foram agravadas pelos efeitos fisiológicos da gravidez.

No município, em 2.021, 23,53% dos óbitos maternos foram por causas diretas e 76,47% por causas indiretas.

No Estado, em 2.021, dos óbitos ocorridos por causas obstétricas diretas, 58,54% deles foram de mães brancas, 9,76% pretas, 0% amarelas, 31,71% pardas, 0% indígenas e 0% de raça não informada (?).

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Distribuição percentual dos óbitos maternos por tipo de causa obstétrica - 2021

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Número de casos de AIDS registrados por ano de diagnóstico, segundo gênero - 1990-2021


Obs.: Dados consolidados até 30/06/2016.

Fonte: Ministério da Saúde - DATASUS

O Município teve de 1.990 a 2.021, 15.421 casos de AIDS diagnosticados; destes, 4.712 femininos e 10.708 masculinos.

No Município, a taxa de incidência de AIDS, em 2.021, era de 18,23 casos a cada 100 mil habitantes. Do total de 358 casos de AIDS, 24,30% eram mulheres (87 casos), enquanto que os homens representavam 75,42% (270 casos).

No Estado, entre as mulheres, no ano de 2.001, a faixa etária de 25 a 29 anos apresentou maior percentual dos casos de AIDS: 9,15%. No ano de 2.021, 4,36% dos casos de AIDS estavam na faixa etária de 50 a 54 anos.

No Estado, entre os homens, no ano de 2.001, a faixa etária de 30 a 34 anos apresentou maior percentual dos casos de AIDS: -13,07%. No ano de 2.021, -11,31% dos casos de AIDS estavam na faixa etária de 25 a 29 anos.

No Município, a taxa de mortalidade de AIDS, em 2.021, era de 6,31 óbitos a cada 100 mil habitantes, representando 124 óbitos. Destes, 33,06% foram de mulheres (41 mortes) e 66,94% de homens (83 mortes).

Para o Estado, em 2.023, são esperados 3.650 casos novos de câncer de mama, com taxa bruta de incidência de 60,76 casos a cada 100 mil mulheres.

No munícipio, em 2.021, 208 mulheres morreram devido a neoplasia maligna de mama.

Segundo Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo que possui a maior incidência e a maior mortalidade na população feminina em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos.
É um tipo de câncer considerado multifatorial, envolvendo fatores biológico-endócrinos, vida reprodutiva, comportamento e estilo de vida. Envelhecimento, fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher, história familiar de câncer de mama, alta densidade do tecido mamário (razão entre o tecido glandular e o tecido adiposo da mama) são os mais bem conhecidos fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama. Além desses, consumo de álcool, excesso de peso, sedentarismo e exposição à radiação ionizante também são considerados agentes potenciais para o desenvolvimento desse câncer.

Em 2.023, no Estado, são esperados 790 casos novos de câncer do colo do útero, com taxa bruta de incidência de 13,19 casos a cada 100 mil mulheres.

No munícipio, em 2.021, 52 mulheres morreram devido a neoplasia maligna de colo de útero.

Ainda segundo Instituto Nacional de Câncer (INCA), o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Infecções persistentes por HPV podem levar a transformações intraepiteliais progressivas que podem evoluir para lesões intraepiteliais precursoras do câncer do colo do útero, as quais, se não diagnosticadas e tratadas oportunamente, evoluem para o câncer do colo do útero.

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Número de casos de AIDS registrados por ano de diagnóstico, segundo gênero - 2021

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